Nowadays it is easy to get to virtually any place on earth: pay some money, sit in a noisy tube for a few hours, strapped in a narrow chair, and you’re there.
Hoje em dia você imagina um lugar, batalha pra ter a grana (investimento consideravelmente menor que 2 décadas atrás), senta naquela lata de sardinhas que apelidaram avião e alcança seu destino.
But what do you do once you’ve arrived? Many people just do the things they would like to do at home: go to a nice sunny beach, do some shopping, go to some nice restaurants, and read a few books. That’s a great way to relax, but you’re living in a bubble and learn preciously little about the place you are. Not very satisfying for the culturally curious.
E agora José? Fazer o que? Comer bem, relaxar, fotografar a paisagem? Claro!!! Afinal estamos em férias e queremos nos divertir. Visitar as grandes atrações? – Paris é delícia sempre, especialmente depois que uma carioca vê La TOUR como vê o Corcovado, aquela presença amiga de braços abertos a todo momento. – Eu procuro, dentro do possível, visitar os chamados Pontos Turísticos, mas se a razão de troca for uma grande exposição ou um ponto turístico que sempre vai estar lá, não penso 2 vezes. Lá estou eu a beber beleza!
What about the local highlights, then? There is always someone willing to proclaim that there is something nearby you absolutely must see or do. They may be right, but chances are that you will be surrounded by other visitors that also absolutely must see or do the same thing. In droves. Before you know it you are back again in a bubble, surrounded by fellow tourists, museum guards, waiters, hoteliers, and people that want to sell you stuff.
So what do you do then? You go out and try to learn something of the place. Just wandering around you will tell you that the people there are living in a remarkably similar way to the people back home. Sure, they may be richer or poorer, but they are just as much dealing with all the usual small and large worries about work, food, shelter, health, and having some fun in their life.
Eu gosto de Slow Motion Travel – morar em um lugar, mesmo que seja por uma semana. Dependendo do lugar, é um crime permanecer menos que 2 semanas. Aí você começa a ir além da primeira impressão, do estereótipo, notar detalhes do dia a dia.
The differences are still fascinating: Ah yes, they really are crazy about football here. Oh of course, in such a sunny climate an open-air cafe makes a lot of sense. Wow, they sure clean up things carefully here. Talking also helps. Not the phrasebook sentences about menus and hotel rooms. Not even the helpful tips of the hotel clerk about nearby restaurants or secret parking spots, but just human to human. You realise that the man selling wine is really obsessed about it (although he may still try to sell you the most expensive bottle). You realise that the elderly couple running an extremely average restaurant are just trying to eek out a living in a changing world. And yes, sometimes you realise that you are talking to a walking facade, greed impersonated, or all the cultural depth of a kiddy pool.
The essence is: you see the world from a different point of view: a local point of view.
Essa estou traduzindo literalmente (dentro das possibilidades): “A essência é: você vê o mundo de um diferente ponto de vista: um ponto de vista local”. Um ponto de vista local… Um ponto de vista local que te toca porque fala de questões Universais. Como lidar com a vida, alimentação, transporte, atrações culturais, acessibilidade (ponto ao qual retornaremos vez por outra), crianças, casais, pessoas, gestos, melodias das vozes, olhares, arquitetura, paisagem… Acho que depois de um tempo no local, aprendemos a regular as lentes da percepção e enquadrar closes, planos médios e panorâmicas de maneira mais fluida. Percebemos os cortes nas cenas, o ritmo das narrativas mais claramente.
On this site we record our fascination with all those local worlds. We are a couple with very diverse background: Brazil and the Netherlands, hard science and humanities, a Latin temperament and an introvert. But also a couple in love, with a very solid bond, and a lot in common.
Neste site registramos nossa fascinação por todos esses mundos locais. Somos um casal inserido na multiplicidade de Brasil e Holanda, ciências exatas e humanas, um exótico gringo das Terras Baixas (aquele lugar onde usam tamancos de madeira e tem uma porção de moinhos) e uma menina da Zona Sul do Rio de Janeiro. Que gringo é esse? Quem é essa mulher? Adorei essa: “Um casal enamorado” – Não é lindo? Totalmente lindíssimo <3 E continua pra fechar com Chave de Ouro: “Um casal com ligações muito sólidas e muito em comum”. _ Eu amo esse cara!! Esse é O Cara pra mim!!